Olho e meio

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Este blogue é da res­pon­sa­bi­li­da­de de um lis­bo­e­ta com fre­quên­cia uni­ver­si­tá­ria (Bio­lo­gia), ex­‑jor­na­lis­ta actu­al­men­te tra­ba­lhan­do na área in­for­má­ti­ca.

Isto e tudo o mais ou será ób­vio, ou irre­le­van­te. (Vd. ma­ni­fes­to.)

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A 2008-01-17

# A mobilidade mudou­‑se

Passadeira obstruída por sinal caído, Lisboa

As “nossas” cidades são armadilhas e labirintos para quem nelas se move, não só sobre quatro rodas, mas sobre pernas — tanto mais se estas forem trôpegas e/ou acompanhadas de bengalas, carros de compras ou de bebé. É caso conhecido e serviu até de mote a uma recente campanha de sensibilização protagonizada por atletas para­‑olímpícos.

Mas há uma realidade paralela, onde autarcas bem mobilizados manuseiam fundos de apoio, esgrimem fotos mostrando o antes e o depois de pontos (bem pouco representativos) de seus territórios municipais, e congratulam­‑se mutuamente em lautas cerimónias à medida que mais e mais concelhos aderem à “Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade”, cobrindo o virtual mapa com rampas, corrimões e velhinhas sorridentes de bengala na mão.

Há, não: havia! Por que o domínio não foi renovado e o endereço http://www.rededemobilidade.org/site diz­‑nos que

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Mudou­‑se, portanto. E nada mudou…

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às 22:12, por Zarolho

A 2008-01-10

# Miragem publicitária

Nos tempos “optimistas” da União Soviética dos anos sessenta surgiram em fachadas e tapumes aúncios publicitários que apelavam: «Voe pela Aeroflot!», e «Deposite as suas poupanças no Caixa do Estado». Sendo estas entidades, respectivamente, a única transportadora aérea e o único banco do país (*), o incongruente da situação fez História e é anedota clássica nos cursos de “márquetim”.

Mas serão os publicitários do séc. XXI mais sofisticados e rigorosos que os propagandistas do defunto Império? Parece que nem por isso, a avaliar pela quantidade de reclamos que continuam a ser transmitidos e afixados, inspirados no rali Lisboa-Dakar — o qual foi anulado já há vários dias!

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às 00:38, por Zarolho

A 2008-01-09

# Paulo Portas retro­‑activo

Denuncia esta semana Paulo Portas, conhecido paladino das garantias “assistencialistas” do Estado Social, que o «Governo quer repartir em diversas prestações um retroactivo que os pensionistas têm direito».

É um fura­‑vidas, este rapaz! Depois de ter alienado a intelectualidade (mesmo alguma de esquerda) que admirava o seu projecto jornalístico, e depois de, como ministro, ter aliciado e desapontado polícias e miltares, virou-se agora para as velhotas. Que sorte terá?

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às 22:42, por Zarolho

A 2008-01-05

# Carris muda, mas não diz o quê

Entra hoje em vigor, dentro de escassas horas, a 2ª fase da implementação da “Rede7” da Carris (operadora estatal dos transportes colectivos rodoviários urbanos no município de Lisboa), iniciada em finais de 2006 (*). Consistirá de alterações de intinerários e horários de algumas carreiras, e das designações numéricas das carreiras mais profundamente reformuladas — estas últimas emblematicamente mudadas para um número de três algarismos com um "7" na casa das centenas.

Sabemos que é dia 5 de Janeiro por que (tal como da vez anterior) publicidade a esse respeito foi colocada massivamente nas paragens (autocolantes indeléveis sobre informação relevante na legenda do mapa!) e nos veículos (tarjas pendentes das traves de apoio para passageiros de pé). Mas não sabemos mais nada: Só que «Estamos onde precisa. + Próximo, + Fácil, + Rápido» mas exactamente o que vai mudar só aqui, em letra miudinha.

Percebei, senhores da Carris, que o utilizador habitual — o mais exposto à dita campanha massiva — não quer saber de slogans: Quer é saber se “o seu” do costume muda ou não, e, se sim, como muda. Mesmo quem se “atrever” a visitar o site da Carris (que nunca foi bom, mas que desde 2004 é seguramente mais caro) verá apenas uma irritante animação que repete a conversa oca e inútil dos suportes mencionados, enquanto que a informação que é realmente necessária e que deveria estar escarrapachada em todo o lado se acede via um críptico «Press Center» sob um não mais intuitivo «Comunicados». (Esta informação, aliás, não consta nem da página principal nem da página «Notícias», onde se encontram porém outras matérias datadas, dando a impressão errónea de que nada se passará a respeito da 2ª fase da Rede7.)

* Anunciada, em tons de cinza escuro e com mais de um ano de antecedência, neste mesmo blogue. Neste momento, a minha opinião sobre a substância imediata desta Rede7 não é desfavorável. Mas também sei ler nas entrelinhas…

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às 02:16, por Zarolho

# Cabos, mestres e escravos

Cabo ATA de 80 vias. ㏄⃝ 𐂀⃝ ⟲⃝ Wikipedia: Liftarn; Wikipedia: Wereon; CommentCaMarche.net

Muitas horas temos tantos de nós perdido a optimizar computadores crescentemente obsoletos mas ainda funcionais, “quitando­‑os” com componentes “canibalizados” do que hoje é lixo mas fora antes luxo.

Nesssas andanças, tinha­‑me ficado de tempos de maior entusiasmo e contacto com tudo quanto é hardware (ou, na verdade, apenas “arduére” — já que aqui não se trata de ferragens), tinha­‑me ficado, dizia, uma mnemónica muito útil para ligar discos a cabos ATA (IDE) de 40 pinos:

O master é no meio,
o slave é na “stremidade”.

O problema é que cada vez mais isto não se es­ta­va a ve­ri­fi­car: Umas ve­zes é as­sim, outras ao con­trá­rio. (E valha­‑nos o cable select…)

Finalmente encontrei o porquê — e a castiça regra acima permanece válida apenas para os cabos antigos, de fichas pretas e com 40 vias. Para os cabos “novos” (pós-UDMA4), de 80 vias (mas com os mesmo 40 pinos nas fichas, agora azuis no fim e brancas no meio) a regra é inversa. Fiquei a saber aqui, no site da PC Guide, que mantém disponível, e muito bem, os seus conteúdos antigos (*).

(*) No que em Portugal tem apenas paralelo com a T.S.F., de longe o melhor portal noticioso de um media português.

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às 00:16, por Zarolho

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