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Isto e tudo o mais ou será ób­vio, ou irre­le­van­te. (Vd. ma­ni­fes­to.)

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A 2006-06-01

# Case study

Lemos no sítio oficial da Câmara Municipal de Almeirim que a Microsoft considerou o projecto «Ribatejo Digital» um «case study». Este termo é um pau de dois bicos, pois é digno de estudo, por paradigma, não só aquilo que é modelar. Vindo de quem vem é tanto mais duvidoso como elogio, à luz de comparações recentes.

Como que a confirmar meu zarolho cepticismo, em outra página do mesmo sítio oficial a Câmara Municipal de Almeirim apresenta por ilustração à sua situação geográfica um mapa onde vamos encontrando erro após erro — aqui listados por ordem de “salto à vista”

  • o estuário do Tejo colorido como se fosse um município e não água (ao contrário do do Sado)
  • falta de separação entre Loures e Odivelas (o que data o mapa de antes de 1999)
  • falta de separação entre Oeiras e Amadora (o que data o mapa de antes de 1979!)
  • falta de separação entre Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço (o que dataria o mapa de antes de 1518!!)
  • falta de separação entre Almada, Barreiro, Sesimbra e Seixal
  • falta de separação entre Loures e Vila Franca de Xira
  • divisão incorrecta em duas partes na Lourinhã e Cadaval

Enfim, fraco exemplo de aplicação das novas tecnologias na gestão local et c., et c. Sem desculpa, quando não só há orçamento para cartografia de qualidade como também estão disponíveis para fácil substituição mapas estáticos de qualidade suficiente.

às 15:16, por Zarolho

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