Olho e meio

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Isto e tudo o mais ou será ób­vio, ou irre­le­van­te. (Vd. ma­ni­fes­to.)

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A 2006-06-16

# Estádios civilizacionais

Num momento perturbante e provocador, a Lâmpada Mágica questiona qual é “a” Europa realmente “civilizada”, por comparação do pacífico Portugal­‑Espanha 2004 com o recente e atribulado Polónia­‑Alemanha 2006 (e de caminho dando de barato a importância das “rivalidades históricas”).

Ora bem: Estando este zarolho certo de que “este país” não é certamente satisfatório, e sendo demasiado optimista para aceitar que “lá fora” seja ainda pior, desenvolvi a seguinte “leitura”:

Posto que nem a Alemanha nem, muito menos, a Polónia sejam exemplos a seguir ou modelos a almejar, ao contrário da Suíça, Nova Zelândia, Países Baixos e países nórdicos, e também para obviar retractações se houver pancadaria nalgum jogo Suécia­‑Finlândia ou Noruega­‑Dinamarca (por falar em rivalidades históricas), postulo que é medida de civilização não dar grande importância ao “desporto­‑rei”, sendo este deixado a uma fanática e violenta minoria não­‑representativa.

Por outro lado, nos países como o nosso, onde o Parlamento pára para ver a bola, — os fanáticos e violentos (ainda que relativamente mais abundantes que em outras paragens) ficam em paradoxal minoria nos estádios, onde devem partilhar as bancadas com todos os que não estão em jardins, teatros, museus e bibliotecas.

(Isto também leva a um policiamento redobrado e eficaz, por preocupação com a segurança de pessoas normais: Nos países civilizados, quando os minoritários selvagens se degladiam em exclusivo, a bófia fica a ver e recolhe os despojos no fim.)

Fica assim “provado” que, mesmo sem porrada no Portugal­‑Espanha 2004 e com ela no Alemanha­‑Polónia 2006, continuamos a ser uns selvagens. (E, se non è vero, è bene trovato!…)

às 18:20, por Zarolho

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