Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
No jornal do sábado passado (Público 5521: 52, 2005.05.07), a habitual crónica de Vasco Pulido Valente trazia uma afirmação no estilo também habitual, mas de conteúdo invulgarmente demagógico.
Diz‑nos VPP que Tony Blair (o epónimo “Charlatão”), «Criou as “regiões” da Escócia e do País de Gales, para promover o patriotismo local e o ressentimento contra Londres». (As aspas são de VPP.) Dou de barato a “desnecessidade” de aqui fazer prova que a “especificidade” da Escócia e do País de Gales nada têm de postiço, recente ou artificial.
Chamo apenas a atenção para a “lata” de quem, só para “compor” o seu texto, talvez já em estado de alinhavo atrasado, não hesita em pôr e dispor da História e da Geografia, a fim apenas de manter, perante um público afinal e relativamente insignificante, a “fama” de cronista apocalíptico e façanhudo.
Adenda: Para o “evento” promocional sobre a cultura dos mais recentes membros da União Europeia que está patente no Centros Comerciais Colombo e Vasco da Gama, em Lisboa, e no CascaiShopping, foram produzidos cartazes incluindo um mapa da Europa, mostrando contornos e fronteiras nacionais (incl. mesmo não‑membros, da Islândia ao Iraque). Aqui, em pé de igualdade com os sujeitos de direito internacional, temos bem visíveis as fonteiras internas do Reino Unido: Inglaterra, Escócia e País de Gales.
É a burrice semeada e colhida, para consumo “celtibero”.
às 16:49, por Zarolho
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