Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
A desfastiar a “maratona eleitoral”, noticiaram os nossos jornais (Diário de Notícias 49972, de 2006.01.24, p.16, e Público 5781, de 2006.01.24, p.56, Caderno Local: Lisboa) uma ameaça de bomba numa escola de Miraflores: Um aparente saco cheio de pedras que a P.S.P. à confiança fez explodir, na «tarde de domingo».
Na noite de Domingo, como sabemos, deu‑se a contagem dos votos — na qual a gradual descida de Cavaco a rasar os 50% deixou muito boa gente, de medo ou de esperança, suspensa dos últimos apuramentos: Faltavam apenas três freguesias e ainda não se avançavam certezas absolutas.
Por que uma dessas freguesias em falta, a única onde não se havia registado boicote e portanto mesmo a última a “contar”, era Algés (mun. Oeiras) — com número considerável de votantes e poucas certezas em relação aos resultados a esperar. O atraso na contagem em Algés foi pois um factor de facto político.
Esse atraso, claro, ficou a dever‑se à dita ameaça de bomba na escola em Miraflores. Mas esta ligação entre factos passou despercebida às equipas jornalísticas dos títulos indicados…
às 21:57, por Zarolho
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