Olho e meio

Um blogue de pequenas causas.


Âncoras:

Azimute:

Este blogue é da res­pon­sa­bi­li­da­de de um lis­bo­e­ta com fre­quên­cia uni­ver­si­tá­ria (Bio­lo­gia), ex­‑jor­na­lis­ta actu­al­men­te tra­ba­lhan­do na área in­for­má­ti­ca.

Isto e tudo o mais ou será ób­vio, ou irre­le­van­te. (Vd. ma­ni­fes­to.)

Agremiação:

IBSN: 6546-3-6946-1
6546-3-6946-1

Blogopedia

Amigos:

As grandes causas:

Álbum:

Avulsos:

Altar:

Locations of visitors to this page
www.flickr.com
This is a Flickr badge showing public photos and videos from Tuválkin. Make your own badge here.

Apoios e patrocínios:

Powered by 
Blogger Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com Dúvidas esclarecidas por 
Index D O T HTML & CSS Feito com EditPad Classic Feito com Unired Feito com BabelMap ClustrMaps

Anúncios:

starships-rpg.com

Assuntos:

blogagem (25)

Ambiente (10)

Ciência (15)

Computadores (28)

Geografia (11)

Humor (20)

Jornalismo (22)

Política (32)

Língua(s) (20)

Urbanismo e transportes (24)

outros (25)

Arquivos

A 2006-04-27

# Monocultura

Raro é ver leitura em auto­car­ros; a pouca que há é geral­mente de jor­nais des­por­tivos. (Ah, que dife­rença na Rús­sia: Nem ба­буш­ки de galo­chas, trans­por­tando da horta pa­ra ca­sa o resul­tado do seu mou­re­jar — bata­tas, cebo­las, fru­ta da época —, dis­pen­sam um “ti­jo­lo” de 400 pá­gi­nas no ав­то­бус.)

Esta manhã, ao meu lado no 46, vinha sen­ta­da uma ra­pa­riga (bem jei­tosa, por sinal), que lia Anjos e Demó­nios, de Dan Brown (ed. Ber­trand); ia ainda no prin­cí­pio. Minu­tos depois, já no 50, esteve sen­tada à minha frente uma ra­pa­riga (tam­bém jei­tosa, por sinal), que lia Anjos e Demó­nios, de Dan Brown (ed. Ber­trand); ia já a meio.

Eu por mim, tendo termi­nado Shadow of the Giant (2005), de Orson Scott Card, estou agora a meio de um poli­cial de 1946, Death of a Train, na sua ver­são em es­pe­ranto (Mor­to de Traj­no). Não que seja muito melhor, note­‑se, mas é di­fe­rente — quase único.

Quando todos cultivam soja este ano, ou giras­sol no outro, todos são igual­mente vul­ne­rá­veis às mes­mas pra­gas, aos mes­mos pro­ble­mas de finan­ci­a­mento, às mes­mas con­tin­gên­cias mete­o­ro­ló­gicas, às mes­mas flu­tu­a­ções de mer­cado; e vêem sem­pre do mes­mo, a mes­ma pai­sa­gem monó­tona e alie­nante. Mas quem tem um qua­dra­di­nho disto e da­quilo, quem põe o que mais nin­guém tem, quem tem eira e nabal — frui as van­ta­gens da di­ver­si­dade de cul­turas.

às 12:49, por Zarolho

Arquivos

Abordagens


© Olho e Meio