Um blogue de pequenas causas.
Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
Com insistência crescente, o senhorio deste espaço convida‑me a transferir esta conta para a versão beta no seu novo serviço. Primeiro era discreto (apenas um aviso no primeiro ecrã), depois inconspícuo, e agora tornou‑se francamente irritante (até parece a PT a querer que abandonemos a facturação em papel).
Confesso que sou desconfiado deste tipo de falinhas mansas, e irracionalmente refractário à mudança quando induzida em certos moldes. Mudo? Ou (mantenho‑me) surdo? (Até) quando?…
Etiquetas: blogagem
às 11:28, por Zarolho
Christopher Priest estará amanhã e e no sábado em Lisboa. Recuso cair no logro do culto a personalidade, autor que seja (e certo é que já comentámos negativamente obras recentes, por menores), mas confesso que tenho à mão o meu exemplar d’A Afirmação para o valorizar com um autógrafo de autor.
Título: A Afirmação • Autor: Christopher Priest • Título original: The Affirmation • Data de publicação original: 1981 • Tradutora: Paula Reis • Editora: Editorial Caminho • Colecção: «Caminho Ficção Científica», n.º 115 • Data de publicação: 1990.09 • Depósito Legal: 36332/90 • ISBN: 972-21-0074-2 • Código: 21.115 • Tiragem: 7000 ex. • Dimensão: 12×19,2 cm • Páginas: 240 • Peso: 150 g
Sem favor, um dos livros que mais gostei de ler e reler. Intenso, profundo, inteligente, tocante, inspirador. Recomendo.
às 11:52, por Zarolho
Diz‑nos a Carris (concessionária municipal para os transportes colectivos rodoviários urbanos de Lisboa):
O cartão 7 Colinas é um suporte sem contacto para carregamento de títulos multimodais de viagens urbanas e suburbanas nas redes da Carris e do Metro, integrado no novo sistema tarifário, que entrou em vigor em 1 de Março de 2004.
E confirma a Metro de Lisboa (concessionária municipal para os transportes colectivos ferroviários subterrâneos urbanos de Lisboa), sua parceira nesta iniciativa:
O cartão 7 Colinas possui incorporados um "chip" e uma antena, funcionando do mesmo modo que o cartão "Lisboa Viva", por aproximação ao validador sem contacto, para acesso às redes de transporte da Carris e do Metro.
O que nenhuma destas duas empresas nos diz é que, para uso indiscriminado deste serviço em ambas as redes, será necessário o passageiro munir-se de dois cartões idênticos, carregado um com viagens da Carris e outro com viagens do Metro, já que não é possível carregar o mesmo cartão com créditos separados.
Atente-se na necessidade por parte do utente de porém distinguir visualmente os dois cartões, para que não os troque no momento de validação, e nos atrasos e precalços que tal medida e a sua falta podem acarretar. É a bilhética sem contacto… com a realidade.
às 23:15, por Zarolho
«Com estes novos selos (permita‑me V.M. que graceje), toda a gente lhe dá um murro na face…»
«Pois é, mas têm de me lamber o rabo primeiro!…»
às 21:35, por Zarolho
No átrio da Gare do Oriente, em Lisboa, está de novo uma feira do livro pré‑natalícia, desta vez participada por várias editoras.
Comprei três livros de Linguística (popularização), um ensaio de Chomsky (não sobre Linguística…) e um álbum sobre fardamento e demais parafernália da Mocidade Portuguesa. Ninguém estranhou…
às 21:56, por Zarolho
Que dizer de uma empresa que adquire para o seu parque informático computadores equipados com leitor de DVDs / gravador de CDs, ao mesmo tempo que não faz instalar programas de leitura de DVDs nem de escrita de CDs, nem concede aos utilizadores dessas máquinas previlégios de instalação de novos programas?…
às 17:42, por Zarolho
Um corpo infantil quase totalmente coberto por queimaduras, é o que mostram as fotos anexas a uma mensagem de correio electrónico que acabou por chegar à minha caixa de entrada. Amanda, diz o nome dos ficheiros, e eu noto que o cabelo que o fogo devorou está já crescido alguns centímetros; faltam porém dedos que nunca crescerão, e quem editou as fotos omitiu detalhes do rosto. Para a Amanda, foi o horror e é a tragédia — sejam a sobrevivência e os cuidados da família que as fotos sugerem consolo e não calvário…
Para nós, é o texto da mensagem, que, apesar de ligado às fotos na intenção, pertence porém ao domínio do simples burlesco. É, não tragédia nem horror, mas disparate em estado puro. Escassamente original, assevera:
Esta fotografia é duma criança queimada da cabeça aos pés cuja família não tem dinheiro para os remédios e ligaduras necessárias diáriamente para o tratamento.
De cada vez que mandamos este
e-mail são doados 11 centimos para
ajudar
estes pais.
Façam seguir o e-mail para o maior número de pessoas possivel.
Bem -hajam.
(Translineação e ortografia originais.) Mas o mais interessante é o endereço
mais antigo no habitual rosário de cabeçalhos não ocultos (que não será,
espero, o do “inventor” da patranha): termina em
"@dgita.min-financas.pt
"…
às 15:11, por Zarolho
«Se eu ficar ansiosa por não fumar, isso faz mais mal ao meu filho que fumar um cigarro!», diz a grávida algures no Aeroporto da Portela às 22:18 de 2006.10.31.
Perante tamanha estupidez e crueldade, este Zarolho retruca (virtualmente) a rigor:
«“Sissinhor”! E quem te contou essa foi o mesmo que já te tinha convencido que se fosse no banco de trás não emprenhavas, não?»
às 01:36, por Zarolho
© Olho e Meio