Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
O Aeroporto da Portela (LIS), em Lisboa, é servido por duas empresas de operações de solo, a Portway e a Groundfource, que respectivamente trabalham com companhias de aviação clientes.
Não duvido que a concorrência funciona bem para a economia de escala que assiste, por exemplo, a duas frutarias rivais sitas na mesma rua, que o mesmo se aplique a operações aeroportuárias inspira‑me cepticismo, a mim, que nada sei de Economia. Registo apenas factos que me surpreendem, como por exemplo ser a Groundforce parte do grupo TAP mas a ser a própria TAP (companhia de aviação) cliente da sua concorrente Portway…
Noto, enquanto passageiro, que esta divisão se reveste de aspectos desnecessariamente confusos, tal como a existência de balcões paralelos de tratamento de bagagem extraviada, onde a indicação de qual balcão serve quais companhias é tudo menos clara — elevando a 50% a possibilidade de se perder tempo na fila errada.
(Por curiosidade, faço notar que o balcão de tratamento de bagagem extraviada da Groundforce tem a sua parede de fundo revestida com uma foto de uma aeronave ostentando a libré da TAP, companhia que não é cliente da Groundforce…)
Corrijo contrito: Ambas as empresas mencionadas são clientes da Groundforce. Mantenho a crítica à sinalização e à separação dos balcões.
às 10:59, por Zarolho
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