Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
Ainda sobre eleições, eis ideia original e positiva:
Voltámos a notar que eleitores de diversas faixas etárias preferem horas do dia diferentes: Que os mais idosos votam mais cedo, maioritariamente de manhã, enquanto os mais jovens preferem deixar o voto para mais tarde.
Onde quer que haja mais que uma secção de voto, estas dividem‑se por gamas de número de eleitor: Desde os números mais baixos na 1ª secção de voto até números mais altos na última secção de voto.
Ora, uma vez que os números de eleitor são atribuídos sequencialmente, a maioria deles é proporcional à idade do eleitor (com excepção dos escassos re‑recenseados por mudança de residência para outra freguesia).
Isto causa uma assimetria de afluência, que muda diacronicamente ao logo do dia eleitoral: De manhã enchem as secções de voto dos números baixos, enquanto que nas restantes se atende uma dúzia de eleitores por hora; à tarde esta situação inverte‑se.
Para evitar este fenómeno, e tendo em conta que a constituição das mesas e das equipas de escrutínio se reverte de uma necessária rigidez e formalismo que desaconselha a transferência paulatina de pessoal de onde sobre para onde falte, proponho o seguinte:
Em vez de atribuir a cada secção de voto uma porção de eleitores definida por gamas dos respectivos números, proponho dividi‑los por terminação dos mesmos. Assm, onde houver duas mesas, em vez de se atender na primeira os números altos e na segunda os baixos, atenda‑se na na primeira os pares e na segunda os ímpares. Et c.
Valorize‑se a organização das secções de voto em números múltiplos ou divisores de 10 (nomeadamente 2, 5, 10 ou secções de voto) e, intui empiricamente este zarolho, as vantagens em fluxo de votantes compensarão as dificuldades em preparar cadernos eleitorais emparelhados e encaminhar votantes confundidos.
às 21:59, por Zarolho
© Olho e Meio