Um blogue de pequenas causas.
Este blogue é da responsabilidade de um lisboeta com frequência universitária (Biologia), ex‑jornalista actualmente trabalhando na área informática.
Isto e tudo o mais ou será óbvio, ou irrelevante. (Vd. manifesto.)
IBSN:
A gama 0400‑04FF da norma ISO 10464 (Unicode), intitulada Cyrillic, contém, como o nome indica, a maior parte dos caracteres necessários para a utilização do alfabeto cirílico (os restantes, poucos, estão na gama 0500‑052F).
A história de como estes caracteres foram sendo integrados no reportório Unicode é interessante: Esta gama consistiu originalmente na transposição da norma ISO 8859‑5 (que por sua vez reflecte a norma ГОСТ 19768‑87), à qual foram sendo adicionados mais caracteres, até hoje — cobrindo línguas minoritárias, ortografias abandonadas, notações técnicas e caracteres de uso histórico.
Após tanto tira‑põe‑rapa‑deixa eis que as letras cirílicas maiúsculas dzé ("Ѕ", usado actualmente apenas em macedónio), ié ("Е") e há ("Х") acabam por receber códigos equidistantes (U+0405, U+0415 e U+0425) separados por 31 posições, ficando agrupadas em células vizinhas quando os caracteres são distribuidos em colunas contíguas de 32 células de altura — por coincidência a apresentação “oficial” nos documentos do ISO 10464.
Com o resultado que aqui se ilustra.
às 18:37, por Zarolho
Li com gosto um barrete que enfio com pouco orgulho mas com alívio de saber que não estou só, e que estou bem acompanhado por quem o descreve assim.
Etiquetas: blogagem
às 19:54, por Zarolho
O Aeroporto da Portela (LIS), em Lisboa, é servido por duas empresas de operações de solo, a Portway e a Groundfource, que respectivamente trabalham com companhias de aviação clientes.
Não duvido que a concorrência funciona bem para a economia de escala que assiste, por exemplo, a duas frutarias rivais sitas na mesma rua, que o mesmo se aplique a operações aeroportuárias inspira‑me cepticismo, a mim, que nada sei de Economia. Registo apenas factos que me surpreendem, como por exemplo ser a Groundforce parte do grupo TAP mas a ser a própria TAP (companhia de aviação) cliente da sua concorrente Portway…
Noto, enquanto passageiro, que esta divisão se reveste de aspectos desnecessariamente confusos, tal como a existência de balcões paralelos de tratamento de bagagem extraviada, onde a indicação de qual balcão serve quais companhias é tudo menos clara — elevando a 50% a possibilidade de se perder tempo na fila errada.
(Por curiosidade, faço notar que o balcão de tratamento de bagagem extraviada da Groundforce tem a sua parede de fundo revestida com uma foto de uma aeronave ostentando a libré da TAP, companhia que não é cliente da Groundforce…)
Corrijo contrito: Ambas as empresas mencionadas são clientes da Groundforce. Mantenho a crítica à sinalização e à separação dos balcões.
às 10:59, por Zarolho
Ah, Itália! Onde por esta altura sabe bem o mòrbido e está de moda o sinistro! Onde o prego é sem martelo, o pão não leva sal, e a massa vai bem com tudo.
Onde, por originalidade, se pode beber um simples café, sem ter de entrar em explicações arriscadas e despesas extravagantes: «Un cafè, sùbito; italiano, normale!» E vem uma bica.
às 18:36, por Zarolho
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