Olho e meio

Um blogue de pequenas causas.


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Este blogue é da res­pon­sa­bi­li­da­de de um lis­bo­e­ta com fre­quên­cia uni­ver­si­tá­ria (Bio­lo­gia), ex­‑jor­na­lis­ta actu­al­men­te tra­ba­lhan­do na área in­for­má­ti­ca.

Isto e tudo o mais ou será ób­vio, ou irre­le­van­te. (Vd. ma­ni­fes­to.)

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Arquivos

A 2006-07-27

# Idade para ter juízo

Sentadas na paragem à meia­‑noite, de regresso a casa após o turno da limpeza:

«Ai, que está um frio agora à noite!…»

«Vocês, as novas, estão sempre com frio! A mim dá­‑me cá uns calores! Se arranjasse agora um velho, partia­‑o todo!»

às 12:30, por Zarolho

A 2006-07-25

# Alhos e bugalhos

Quem confessar que aprecia a música de Wagner — que lhe aquece o sangue e arrepia a nuca aquela sonoridade grandiosa — esse é olhado com desdém e desconfiança e passa a ser conotado com tendências ideológicas cujos precursores remotos só começaram a tomar forma concreta uns bons quarenta anos depois do falecimento do compositor.

Quem por outro lado se assumir como adepto da filosofia de Heidegger — que foi militante encartado do N.S.D.A.P. e se manteve comprometido com a respectiva ideologia durante e mesmo após a Segunda Guerra Mundial — esse é saudado como um ludita corajoso, desmascarador do «positivismo tecnicista» e associado a círculos de uma certa esquerda onde se misturam apelos à liberdade, à tolerância e ao vegetarianismo.

às 17:19, por Zarolho

A 2006-07-23

# Mal menor

Se acham que «às armas» é de mau gosto, topem a “versão” anterior (1834-1910); muito literalmente, “rezava” assim:

Ó Pátria, ó Rei, ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição

Viva, viva, viva o Rei
Viva a Santa Religião

Letra e música de Pedro de Bragança e Bourbon (quarto de Portugal, primeiro do Brasil), que era liberal e modernaço e ganhou ao irmão, reacionário, ultramontano e obscurantista. Por esta amostra, livrámo-nos de boa!

às 05:06, por Zarolho

# «Para estudar Informática…

…é fundamental dominar-se o inglês.» Então não é? Alias, é como

  • o alemão para a Psicologia,
  • o grego para a Literatura,
  • o italiano para a Música,
  • o francês para o Balé,
  • o espanhol para a Tauromaquia,
  • ou o latim para a Biologia.
Indeed! Ou talvez não…

às 04:48, por Zarolho

A 2006-07-19

# Klog ordene af Helsingør

A Carla bloga mais com postas de três linhas do que muitos em longos ecrãs de letra miúda: Eis dois exemplos.

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às 00:47, por Zarolho

A 2006-07-18

# Blogues naturais

Dinossauro zarolho

A Natureza ama as sigmoides. Até que venha a extinção em massa.

Etiquetas:

às 18:36, por Zarolho

A 2006-07-12

# Geograficamente “isaltante”!

(c) Google maps

Google maps ensina: As mais importantes cidades de Portugal são: Porto e Oeiras.

às 03:39, por Zarolho

A 2006-07-08

# Zaragata

Chofér da Carris: «Mostre-me lá o seu bilhete!»

Cigana vendedeira: «Não mostro nada!»

Chofér da Carris: «Ai, que eu chamo a Polícia!»

Cigana vendedeira: «’Tá aqui, seu paneleiro!»

Chofér da Carris: «Mas olhe que a porta de entrar é a da frente. Ainda não estamos na sua terra!»

Cigana vendedeira: «A minha terra é aqui!… Sou lisboeta, basta ver que falo mal…»

(E mais um a menos.)

às 00:32, por Zarolho

A 2006-07-06

# Le samedi, à Estugarde

Ambassade de France a Lisbonne. / Embaixada da França em Lisboa. (Às Janelas Verdes… de inveja)

Oh, senhores! Já que só pensam em futebol, já que não falam de outra coisa no café, no barbeiro e no autocarro, já que é a coisa que mais vos emociona — ao menos que percebessem alguma coisa de futebol!

Atenção: Mesmo tendo perdido com a França, foi uma meia­‑final, o “rapazes” não vêm para casa! Ainda há o jogo de consolação, para a decisão do terceiro lugar — ainda por cima contra a selecção anfitriã!

Por que é que ontem à noite e hoje de manhã — no autocarro, na rulote, no café, na paragem, no táxi, no serviço, nos jornais até, ninguém fala em Alemanha nem em terceiro lugar?…

às 12:41, por Zarolho

A 2006-07-03

# Preocupação ilegítima (2)

Ao reler, narcisista inseguro, uma posta recente, apercebi­‑me de grave erro meu:

O “caso” de Carlos e Joana, gerados por P.M.A. e agora namorados é dado como exemplo de uma das supostas inconveniências da lei — o facto de o dador ser anónimo.

Devo ter lido o original em diagonal demasiado obtusa, já que contra­‑argumentei que a identidade registada do dador é irrelevante perante a possibilidade de testes genéticos aos eventuais filhos deste, testes esses bem mais fiáveis que quaisquer registos perecíveis e falsificáveis.

Mas uma leitura minimamente atenta revela porém que os opositores da lei que assinam este panfleto estão ao corrente desta possiblidade de despiste de eventual consaguinidade e acautelam­‑na no texto:

têm medo de fazer o teste não vá serem irmãos!

Releio incrédulo. Querem casar, têm medo de ser irmãos (mais exactamente meios­‑irmãos), e por isso não fazem o teste?! Que prova de maturidade!! Se têm assim tanto medo, certamente também não iriam pedir às mãezinhas que fossem remexer nos papeis à procura do não­‑anónimo mas certamente desconhecido dador de esperma. Ou supõe­‑se que, sem anonimidade, a figura do dador seria tema corrente no lar de família composta por pai (incapaz ou incompatível), mãe, e filho(s) de dador não­‑anónimo?!

Que argumento absurdo! E zarolho fui eu ao não ver isto mais cedo e perder assim tempo com o que não merece!

às 14:36, por Zarolho

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